PROFESSORA: MARIA DA PAZ GUILHERME PEREIRA
DATA: 18/06/2014
GOVERNO
DO ESTADO DE RORAIMA
SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO E DESPORTOS
ESCOLA
ESTADUAL EUCLIDES DA CUNHA
Professora
: MARIA DA PAZ GUILHERME PEREIRA
PROJETO:
GEOTECNOLOGIAS – MÍDIAS EM SALA DE AULA
Boa
Vista – RR
2014
1.0
INTRODUÇÃO /APRESENTAÇÃO
No Brasil e no mundo
inteiro tem se falado sobre o uso de tecnologias. Com a globalização, a escola
deve se preparar e ficar atenta ao seu novo papel de transformar a sociedade
com novos métodos como o uso de multimídias no processo de ensino e
aprendizagem. Porém, é necessário entender as relações que são postas
pela sociedade global, que são construídas a partir das relações estabelecidas
pelos jovens na cibercultura com as TICs - Tecnologias da Informação e
Comunicação. As TICS são processos que visam preparar o aluno
tecnologicamente, com conhecimento, competência e participação para desenvolver
melhor as atividades escolares. No entanto as escolas proíbem os alunos de
utilizarem os celulares em sala de aula, enquanto deveriam está ensinando-os a
utilizar de forma correta, orientando-os, facilitando o aprendizado à pesquisa e
valorizando a formação dos alunos com capacidade de se tornar uma pessoa criativa,
desafiadora e pronta as transformações tecnocientíficas do mundo globalizado.
A maioria das críticas está preocupada
com o fato - inolvidável - de que o mundo digital nasceu e cresce no terreno
das formações socioeconômicas e políticas do capitalismo globalizado. (Lúcia Santaella,
2003).
Algumas estratégias
devem ser tomadas com reflexões diárias para ensinar e avaliar
os trabalhos que podem ser compartilhados pelos alunos e professores em sala de
aula e fora dela através das redes sociais.
Cabe salientar que ainda existe
uma grande seletividade no mundo digital, a desigualdade social é vista no
mundo como o maior inimigo daqueles que ainda não tem acesso ao mundo digital,
incluindo algumas escolas que ainda não tem laboratório de informática. Então, deve haver um grande
esforço em se encontrar uma maneira de ser muito bem trabalhada nas escolas a
inclusão digital desde o ensino infantil, fundamental, médio, até o ensino
superior, onde pode ser estabelecida a relação entre as ações da sociedade e a
escola.
Conforme PRETTO (1999), as
sociedades com desigualdades sociais a escola deve passar a ter, também, a função
de facilitar o acesso das comunidades carentes às novas tecnologias.
É fundamental hoje planejar e
flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo e as atividades de presença
física em sala de aula e o tempo e as atividades de aprendizagem conectadas, a
distância. (José Manuel Moran, 2008)
Assim os dados a serem levantados na pesquisa têm o
objetivo de inserir no contexto o laboratório de informática e as redes sociais
na educação com um papel desafiador, demandando a emergência de novos saberes,
na formação de cidadãos conscientes do uso correto das redes sociais sem
prejuízo para os mesmo.
Este trabalho deve nortear futuras políticas públicas importantes com
contribuição e desenvolvimento para a escola, fato de nem todos os atores
envolvidos trabalharem com a mesma lógica, acabando assim por estabelecer
respostas diferentes às políticas e projetos implementados.
Deste modo, a utilização das multimídias
com as novas tecnologias é muito importante na aprendizagem dos alunos na
escola, para que estes sejam elos integrantes com a comunidade e para que
possam repassar conhecimento com motivação e participação individual e coletivo
interagindo com a sociedade como um cidadão ativo, e modificador do meio.
2.0
OBJETIVOS:
2.1 Objetivo Geral
Estabelecer novas metas para o futuro da escola e
professores reconhecendo o papel de cada um como transformadores do meio,
capazes de formar indivíduos críticos e desafiadores do meio tecnocientífico,
com utilização das redes sociais, Face book,
YouTube, Blogs; utilização de
mapas, imagens, tabelas, gráficos, planilhas, jogos entre outros.
2.2
Objetivos Específicos:
·
Estabelecer novas metas para
a escola para a inclusão das
multimídias escolares com utilização das redes sociais para
execução de atividades escolares.
·
Informar os discentes sobre a utilização
correta das redes sociais com desenvolvimento, bem como a percepção dos mesmos
para a problemática do uso indevido das redes sociais.
·
Reconhecer o
papel da escola e dos professores na formação de alunos capazes de torna-se sujeito
crítico e desafiadores do meio científico.
3.0
JUSTIFICATIVA
Justifica-se este
projeto com o intuito de tornar as aulas mais dinâmicas e um melhor
aproveitamento dos alunos com utilização de referências atualizadas no momento
dos estudos, buscando a pesquisa de imediato, verificando sempre as informações
atuais através das datas e de novos conteúdos como complementos da aula. Assim
percebe-se que a escola tem potencial formador de cidadãos capazes de
contribuir para o interesse da sociedade para um futuro mais consciente. Desta forma pode haver uma interação entre
alunos, professores e a comunidade escolar compartilhando informações em redes
sociais como Face book, YouTube, Blogs e outros, sem a retirada da autonomia do
professor. Ainda podemos utilizar ferramentas que possibilitam a elaboração de
apresentação de trabalhos, confecção de mapas, imagens tabelas e vídeos
4.0 PÚBLICO ALVO
O presente projeto vai
ser desenvolvido no primeiro bimestre de 2015, com os alunos do ensino
fundamental, nas séries 8º e 9º da Escola Estadual Euclides da Cunha, no
município de Boa Vista - RR. Esta pesquisa tem o intuito de levantar dados
explorando o poder de percepção dos alunos e o desenvolvimento em relação às
multimídias escolares, para juntos a comunidade verificar os problemas
existentes de forma que utilizem corretamente as redes sociais, com grande importância
para a construção e desenvolvimento deste trabalho, em buscar de soluções dos
problemas para a comunidade escolar em geral.
5.0 METODOLOGIA
Para a conscientização
do uso dos recursos multimídias na comunidade escolar foi preciso levantar
dados sobre a escola. Assim o projeto segue por três fases:
A primeira se refere ao
levantamento de dados secundários com a pesquisa bibliográfica, tais como:
livros, artigos, teses, dissertações, entre outros.
A segunda fase partirá
da obtenção de dados primários. Este terá como metodologia levar as crianças para conhecer as instalações
da escola, do laboratório e todas as ferramentas existentes e necessárias para
o desempenho das atividades. Cabe ao professor orientá-los a fazer as pesquisa
na Internet e encontrar os materiais necessários e importantes da área de
conhecimento do aluno; aprender a diferenciar as informações relevantes de informações
sem referência. Ensinar a pesquisar na WEB, buscando sempre referencial de todo
material adquirido na pesquisa, seja ela individual ou em grupo com segurança.
Além de conhecerem a forma correta da utilização das redes sociais.
Como
parte do processo será utilizada o registro fotográfico, as atividades realizadas durante o projeto, entre outros. A
terceira fase passará pelo tratamento dos dados e serão sistematizados em um
banco de dados no laboratório de informática. Posteriormente com utilização das
novas tecnologias e análise das mesmas podem-se inserir no contexto as redes
sociais na educação da escola. Com um papel desafiador para os professores e
toda a comunidade, em busca de novos saberes na formação de indivíduos para
utilização consciente do uso correto das novas ferramentas e com contribuição
das redes sociais, sem prejuízo para todos os envolvidos nesta nova etapa
escolar. Onde posteriormente serão analisados e apresentados os resultados
deste projeto, sem esquecer-se do papel mediador que é o professor.
Segundo VERGARA (1997), propõe que
este tipo de pesquisa pode ser classificada como quantitativa. A pesquisa com a
abordagem quantitativa será utilizada os dados numéricos e estatísticos para
garantir a representatividade.
Conforme CHIZZOTTI (2001), afirma
que a pesquisa de caráter descritivo ou qualitativo, compreenderá a interpretação
dos dados coletados durante a pesquisa.
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo mostrará que a grande problemática na escola
ainda é a rede de energia que não dá suporte para a implantação definitiva dos
computadores na sala de laboratório. Visto que nem todos os alunos podem ter
sua própria ferramenta, excluindo alguns desta nova era tecnocientífica. A
falta de informação deve ser outro fator importante para a conscientização, como
exemplo mostrar que parte dos alunos ainda desconhece o problema do mau uso das
diferentes redes sociais, agravando o problema ambiental da comunidade escolar.
Também se deve mostrar para os alunos que as redes não podem ser a única forma
de auxiliá-los nas questões diariamente, mas que deve ser utilizados, livros,
jornais, etc., e o professor para auxiliá-los e certamente esclarecer e tirar
as duvidadas que surgirão no cotidiano. No ambiente urbano, a escola deve
integrar a sociedade junto a outros meios de comunicação, como instrumento
fundamental propagando os princípios da educação visando o conhecimento. Além
disso, é necessário adotarmos novas práticas sociais para torná-los sujeitos
críticos e criativos, melhorando as ações para valorizar e colaborar com a
educação de todos e para todos no ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIAS
CONSULTADAS
CHIZZOTTI, A. Pesquisa
em ciências humanas e sociais . 5.ed. São Paulo: Cortez, 2001. CSIC-
CONSELHO SUPERIOR DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. Acesso:18/06/2014 http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010180446.pdf
JOSÉ Manuel Moran. Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias
http://www.eca.usp.br/prof/moran/espacos.htm
Acesso em 18/06/2014.
LÚCIA Santaella. Tecnologias
do imaginário da cultura
das mídias à cibercultura: o
Advento do pós- Humano. Revista
FAMECOS. Nº 22. Porto Alegre, 2003.
PRETTO, Nelson de Luca (org.). Globalização & organização: mercado de trabalho, tecnologias de
comunicação, educação à distância e sociedade planetária Ijuí: Ed. Unijuí,1999.
VERGARA, S. M. Projetos e relatórios de pesquisa em
administração . São Paulo:Atlas,1997
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